top of page

Ao contar histórias, o narrador escolhe caminhos, mas a paisagem quem cria é o ouvinte. 

Com uma performance cênica "minimalista", busco colocar o público (adultos ou crianças) no lugar do leitor e fazê-lo habitar a história, tornando este momento o resultado de uma construção coletiva.

"A narração de histórias é tão potente porque é uma experiência física. A pessoa inteira se engaja na feitura do significado e da história. A mente, o corpo e o coração são sincronizados e ativados. O ouvinte incorporado está alerta, com seus sentidos apurados, e naturalmente cria imagens e sentido através de associações, sentimentos, lembranças, sonhos, e a fonte incessante de símbolos arquetípicos que jorra do seu interior. É aí, na atividade holística do ouvir, e não apenas no conteúdo conceitual do texto ou no enredo, que o verdadeiro aprendizado tem lugar. Durante o evento, a sabedoria inerente e natural do ouvido, do olho e do coração ganha uma voz. "

(Laura Simms, trad. de Gilka Girardello, publicado em "Baús e Chaves da narraçãode histórias" e na página "textos" deste site).

 

 

Não lembrava seu rosto. Lembro você chegando ao palco (Boca do Céu-2008) e iniciando a narração, mas logo deixei de ver você para ver a história, que conto até hoje.

Juliana Ofenbecker, atriz e contadora de histórias

 

Quando o Sergio conta histórias, parece que a gente nem tá na sala de aula. A gente tá  lá na história.

Pedro, 9 anos, aluno da Escola Sarapiquá

PARA OUVIR COM OS OLHOS

bottom of page